É um humorista, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator, músico e pintor brasileiro.
Jô queria ser diplomata quando criança, estudou no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, no Colégio São José de Petrópolis e em Lausana, na Suíça, no Lycée Jaccard. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata o apontavam para outra direção.
Detentor de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô também é um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.
Em 1967, se tornou roteirista de Família Trapo ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, onde atuava como Gordon, o mordomo na TV Record.
Em 1970, Faça Humor, Não Faça Guerra, foi primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação do comediante. O programa em meio à Guerra Fria e ao conflito do Vietnã brincava com o slogan pacifista hippie "Make love, don't make war" (Faça amor, não faça a guerra).
Em 1973 no novo humorístico da TV Globo, Satiricom, com direção de Augusto César Vanucci, realizava roteiros com Max Nunes e Haroldo Barbosa. A atração satirizava o título do filme homônimo de Federico Fellini - Satyricon. Na promoção do programa, todavia, diziam que era a sátira da comunicação num mundo que tinha virado uma aldeia global, expressão que esteve na moda depois dos primeiros anos da TV via satélite.
Em 1976 a sátira da vez era com o cinema, Planeta dos Homens, onde atuava com roteiros de Haroldo Barbosa. O programa contou com a participação da, então modelo, Xuxa em uma das vinhetas do programa.
Em 1981 estreou Viva o Gordo, com direção de Walter Lacet e Francisco Milani, foi o primeiro programa solo dele. Tinha roteiros de Armando Costa. Deu origem ao espetáculo do gênero one man show de Jô chamado Viva o Gordo, Abaixo o Regime (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964 ainda vigente àquela época). As aberturas do programa brincavam com efeitos especiais usando técnica de inserção de imagens de Jô entre cenas famosas do cinema (como em "Cliente Morto Não Paga" e "Zelig") ou contracenando com políticos nacionais e internacionais, como Orestes Quercia, Jânio Quadros, Ronald Reagan etc.
Em 1988 Jô estreou no SBT o programa Veja o Gordo, com o mesmo estilo do Viva o Gordo da Rede Globo. Anos depois, em entrevista, ele disse que sua transferência para o SBT tinha acontecido porque na Globo ele não conseguia fazer o que queria, o talk -show Jô Soares Onze e Meia que lhe consagrou como apresentador.
Em 2000 ele voltou para a Globo e apresentou o seu programa até 2016, ano que decidiu em comum acordo com a emissora, finalizar o seu trabalho.
JÔ SOARES ONZE E MEIA.
UMA CRÍTICA À GLOBO, ATRAVÉS DO SBT.
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