sexta-feira, 26 de julho de 2013

DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS.

Dona Flor e Seus Dois Maridos é um filme brasileiro de 1976.
Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, de 1966, foi adaptado por Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serran com  direção de fotografia de Murilo Salles.
Durante 34 anos foi recordista de público entre o cinema brasileiro levando mais 10 milhões de espectadores às salas de projeção. Foi ultrapassado apenas em 2010, por Tropa de Elite.
Ganhou uma versão nos Estados Unidos em 1982 com o nome de Meu Adorável Fantasma, e tem projeto para ser refilmado no Brasil em 2014.
Alternando palavras e descrições extremamente realistas da vida boêmia da Salvador dos anos 40, com passagens mais amenas sobre comida e remédios, o livro é um extenso e nostálgico painel do cotidiano e do passado da vida baiana.
Protagonizado por Sônia Braga como Flor, José Wilker como Vadinho e Mauro Mendonça como Teodoro, o romance se inicia com a morte de Vadinho, um boêmio, jogador e alcoólatra que morre subitamente em pleno carnaval de rua, vestido de baiana. Deixa viúva Dona Flor, a quem explorava e que, apesar da vida desregrada do marido, era apaixonada por ele.
Dona Flor se divide entre os suspiros de saudade do falecido e dos cortejos de um novo pretendente, um farmacêutico pacato e religioso.
Os dois acabam se casando, mas de idade um pouco avançada e bastante conservador, ele não consegue satisfazer Dona Flor que cada vez mais se lembra de Vadinho.
O espírito de Vadinho (que era filho de Exu) retorna e passa a atormentar Dona Flor. Somente ela o vê, e quando está com a viúva parece ser capaz de realizar as mesmas coisas que fazia na cama quando estava vivo.
Dona Flor hesita em se manter fiel ao novo marido ou ceder ao espírito do primeiro.
No final das contas ela se dá por convencida e não abre mão de nenhum dos dois maridos.
A cena clássica do filme é Dona Flor e seus dois maridos desfilando pelas calçadas do pelourinho com o atual esposo de um lado e o morto do outro, na forma que lhe aparece em espírito, nu.
O romance ganhou também uma adaptação para a tv em 1998, apresentado em formato de minissérie pela Rede Globo com Giulia Gam como Dona Flor, Edson Celulari no papel de Vadinho e Marco Nanini interpretando Teodoro.
No teatro os respectivos papéis ficaram com Carol Castro, Marcelo Faria e Duda Ribeiro em sua estréia em 2007.

TRAILER.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

JOSÉ AUGUSTO.

José Augusto Cougil nasceu no Rio de Janeiro no dia 16 de agosto de 1953.
Começou a estudar piano aos 8 anos no conservatório nacional de música do Rio de Janeiro.  Logo depois ganhou um piano de presente do pai para praticar em casa e com 12 anos ganhou o primeiro violão com o qual aprendeu a tocar o básico.
Aos 14 anos participou do festival de música de Santa Teresa quando recebeu o seu primeiro prêmio como melhor interprete do festival.
Dos 14 aos 17, fez testes em quase todas as gravadoras do Brasil e não foi aprovado em nenhuma até conseguir uma chance com o produtor Renato Corrêa, integrante do grupo Golden Boys, tendo assim a oportunidade de cantar com a orquestra do maestro Gaya, que lhe abriu as portas para gravar seu primeiro disco.
Isso aconteceu em 1972, quando José Augusto ele levou uma fita de suas músicas à então gravadora EMI. Renato Correia, produtor, logo percebeu o talento do rapaz e imediatamente recomendou sua contratação.
No mesmo ano teve sua primeira composição gravada por Cauby Peixoto e logo depois gravou um compacto simples como teste.
Em 1973 gravou o seu primeiro disco oficial com a música "De Que Vale Ter Tudo Na Vida" que vendeu um milhão de cópias.
Foi também nesse ano que José Augusto se lançou no mercado internacional com a música "Luzes da Ribalta" (Candilejas), onde se consagrou com prêmios e sucessos alcançando a marca de cinco milhões de produtos vendidos, no México, Espanha, Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, Equador, Venezuela e grande parte latina dos Estados Unidos.
Depois de Roberto Carlos, ele é o cantor que mais vendeu discos no exterior.
Apesar do sucesso no exterior como cantor, José Augusto continuou compondo e teve músicas gravadas por vários artistas, como Alcione, Simone, Chitãozinho e Xororó, Fafá de Belém entre muitos outros. E em 1985 com a música "Fantasias", rompeu o bloqueio das rádios Fm no Brasil que na época não divulgavam os artistas populares.
Na década de 1980, era presença frequente no musical Globo de Ouro exibido pela Rede Globo.
Ele também está entre os cantores que mais teve músicas em telenovelas. Entre as tantas canções que serviram de trilha para personagens e tramas, gravou o tema de abertura de Barriga de Aluguel (Aguenta Coração) e cantou com Xuxa "Sonho Meu".
De 2006 até o final de 2007 ele morou em Miami (EUA), depois retornou ao Brasil para gravar o CD-DVD "Agüenta coração" Ao vivo.

AGUENTA CORAÇÃO.

SONHO MEU.

SONHO POR SONHO.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

AFRODITE SE QUISER.

Afrodite se Quiser foi uma banda brasileira que esteve em atividade na década de 1980. Sua formação contava com as cantoras Karla Sabah, Emilinha e Patrícia Maranhão.

O nome do trio das meninas é um trocadilho da frase "acredite se quiser" e de "Afrodite" a deusa do amor, da beleza e da sensualidade na mitologia grega.

O trio gravou o LP Afrodite se Quiser em 1987 e emplacou um hit com a música “O Que Que Ela Tem Que Eu Não Tenho?” que se transformou num dos ícones da música pop do Brasil daquela época e até hoje faz sucesso na pista de festa trash.

Patrícia foi a primeira a deixar o grupo e deu lugar a Gisela Zingoni.

Com a nova formação, o grupo lançou seu segundo álbum, Fora De Mim em 1989, e gravou a música Canção Para Inglês Ver para a trilha sonora da telenovela Kananga do Japão da extinta Rede Manchete.

Depois do sucesso passageiro do trio, Karla Sabah foi a única que teve uma carreira solo considerável. Ela posou para a revista Playboy, dirigiu curta-metragens, videoclipes e DVDs para artistas da gravadora Indie, entre eles Alceu Valença, Jorge Aragão e Luiz Melodia e lançou seu disco em Portugal, Japão e Argentina.


O QUE QUE ELA TEM QUE EU NÃO TENHO?

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ANGEL MATTOS.

Angela Mattos, ficou conhecida como Angel quando gravou dois discos na década de 1990.
Irmã de Marlene Mattos, a produtora que empresariou Xuxa por mais de 20 anos, ela começou na extinta rede Manchete fazendo produção de carnaval com Marlene e depois no Clube da Criança, no mesmo ano que Xuxa foi contratada pela TV Globo.
No Xou da Xuxa atuou como auxiliar de produção e transformou-se em diretora assistente, mas disse que chegou até a carregar cenários quando a rainha dos baixinhos deu início às turnês pelo país.
Trabalhou intensamente na produção do Xou que ia diariamente pelas manhãs na Globo, desde o escritório, passando pelas gravações do programa, até em casa quando junto com a apresentadora e a irmã bolavam brincadeiras e canções para as crianças.
A brincadeira Pular Corda que virou canção para o grupo Trem da Alegria surgiu em um apartamento de quarto e sala onde Marlene Mattos morava no centro da cidade, lembrando com Xuxa das brincadeiras da infância.
Angel casou-se com Zé Henrique em 1989, vocalista da banda Yahoo, sucesso na década de 1980 e 1990.
Sua carreira como cantora teve início ao gravar a voz guia para uma canção composta para Xuxa. Por ser afinada, foi persuadida a gravar uma fita demo e teve todas as músicas escolhidas.
A canção Patinho Feio foi composta por Michael Sullivan e Paulo Massadas especialmente para ela e virou tema da novela Vamp, o maior sucesso da tv em meados de 1991 e 1992.
Em 2006, junto com o Paquito Marcelo Faustini, a cantora evangélica Aline Barros e a Paquita Mor Andreia Veiga, cantou uma homenagem no programa de comemoração dos 10 anos de Xuxa na Globo.
Angel é formada em jornalismo e fez um curso técnico de enfermagem. Depois de abandonar a carreira artística resolveu se dedicar a família e ao seu projeto A Hora Do Bebê.
Esse projeto nasceu entre 1992 e 1993 quando engravidou da primeira filha, afilhada de Xuxa, que faleceu em 1997 por meningite. A canção Borboleta do XSPB 1 é em homenagem a menina.
Angel chegou a gravar um programa piloto, mas engavetou alegando não ser a hora certa para dar sequência ao projeto e depois com a ruptura da amizade entre Xuxa e Marlene Mattos em 2002 resolveu gravar outro piloto, desta vez com Maria Paula como apresentadora.  A ideia do programa foi vendida para o canal pago GNT, mas por razões diversas não foi ao ar.
Hoje ela dá cursos para gestantes ensinando técnicas de massagens e yoga, entre outras.

PATINHO FEIO.


DOR DE COTOVELO - NO XOU DA XUXA.


CANTANDO EM HOMENAGEM A XUXA.