sexta-feira, 15 de abril de 2016

EDILSON OLIVEIRA

Edilson Oliveira entrou para o mundo televisivo em uma visita à sede da TVS, em São Paulo (hoje SBT), na época trabalhava como office-boy, e recebeu um inesperado convite da diretora Olga Maria para trabalhar na emissora.
Com apenas 16 anos, ele encarou o seu primeiro desafio profissional como produtor e e em pouco tempo se tornou coordenador de produção.

Edílson começou a produzir o programa Bozo e, devido ao grande sucesso e os altos índices de audiência que o programa conquistou naquela época, o SBT dedicou boa parte da sua programação ao palhaço que entrava no ar às 7 horas e prosseguia durante a manhã inteira. Para que o programa conseguisse se manter no ar durante as muitas horas de exibição, Silvio Santos  criou a Família Bozo.
O Papai Papudo era interpretado por Gibe, a Vovó Mafalda ficou famosa na pele do diretor Valentino Guzzo, Kuki era o personagem de Roni Cócegas, Salsi Fufu era o então jurado Pedro de Lara e Edílson estreou em frente das câmeras como Tereuteuteu.
Com a saída de um manipulador de bonecos, ele se prontificou para cobrir a lacuna deixada pelo ator e se manteve por um bom tempo fazendo a vóz do boneco Zecão e quando Arlindo Barreto decidiu sair do programa, Edílson assumiu o papel do palhaço mais famoso do mundo.

Bozo só começou a perder audiência quando estreou o Xou da Xuxa na Globo, mesmo assim, Edilson se manteve por dois anos e meio fazendo shows por todo o Brasil além de gravar o programa que se manteve até o ano de 1992.
Valentino Guzzo, a Vovó Mafalda, ganhou novo programa na emissora, e Edílson manipulou os fantoches Michilin e Firmino que interagiam com a Vovó.
Depois se tornou produtor da apresentadora Mariane e trabalhou também no programa da Simony interpretando o papel de um gênio. Mais tarde, quando Angélica foi contratada do SBT, ele participou das novelinhas da atração.
Também esteve presente no programa Veja o Gordo, de Jô Soares, no SBT. Lá, ele participou de vários quadros, inclusive, no dos orientais Xan Xin Xon.

Edílson aceitou o convite para produzir o Táxi do Gugu, no ápice do programa Domingo Legal e depois, com a contratação de Eliana, ele produziu seu programa Festolândia. E continuou com ela em Bom Dia & Cia, manipulando o Flitz, um lúdico computador e, ainda, o Melocoton, a minhoca Bizuca e a Recicléia, uma boneca totalmente reciclada.
A audiência do programa cresceu e Eliana recebeu uma proposta para trocar o SBT pela Record. Edílson também foi junto com a apresentadora.

No Eliana & Alegria, da Record, Edílson consagrou-se com o atrapalhado Chiquinho. Um garoto urbano, que andava mais a pé do que ônibus e, tempos depois, o personagem se tornou um câmera-man atrapalhado.
Em alta com o personagem, Edílson foi convidado para ter um programa só seu na Record. Estreou o ED Banana (foto acima), um Chacrinha dos anos 2000 que utilizava na tevê um formato radiofônico, porém, ele manteve paralelamente o seu trabalho no infantil Eliana & Alegria.
Com a extinção do programa da Eliana, ele continuou na emissora até o fim do contrato.

Em 2007, Edílson aceitou o convite de Fabiano Freitas, presidente da TV Itapoan, afiliada da Record da Bahia, para apresentar o seu próprio programa, Mundo do Chiquinho, que estreou no dia 26 de maio e foi exibido semanalmente aos sábados.
Na atração, além de Chiquinho, o ator interpretou também o Chico Santos, o palhaço Fosco, e ainda ganhou o reforço da atriz Patrícia Anastácio que interpretou a Cissa Lingüiça, a prima de Chiquinho.

ED BANANA.


CHIQUINHO NO PROGRAMA DA ELIANA.

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