É atriz e escritora, e já foi Miss Brasil em 1969.
Vera Fischer nasceu em uma família de origem alemã, na cidade de Blumenau, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. Sua mãe era brasileira de ascendência alemã e o pai era alemão nato. Em sua autobiografia, Vera classificou seu pai como nazista convicto, além de agressivo lhe obrigava a ler Mein Kampf, obra escrita pelo ditador Adolf Hitler.
Até os cinco anos de idade, Vera apenas falava alemão. Ela, de família protestante, estudou em colégio católico, e frequentava cultos aos domingos e missas às sextas-feiras.
Iniciou a carreira como atriz, fazendo pornochanchadas, depois passou a fazer telenovelas e outros filmes. No cinema, interpretou personagens de Rubem Fonseca, Plínio Marcos e Nelson Rodrigues. Em 1982, Fischer ganhou dois prêmios de melhor atriz por "Amor Estranho Amor", de Walter Hugo Khouri, no qual Xuxa, aos 16 anos, faz uma participação polêmica. As duas voltaram a contracenar em 2002 no filme Duendes 2 - No Caminho Das Fadas.
Protagonizou dois ensaios para a revista Playboy, em agosto de 1982 e janeiro de 2000. Na segunda vez fez fotos nua em Paris, aos 48 anos, clicada pelo renomado fotógrafo Bob Wolfenson.
É mãe de dois filhos: A também atriz Rafaela Fischer, nascida em 1979, que teve com Perry Salles, e Gabriel, nascido em 1993, filho de Felipe Camargo.
Em 1º de setembro de 1993, aos 41 anos, foi capa da Revista Veja - com a chamada de capa O Furacão Loiro aos 40 - sobre o grande momento que vivia em sua carreira profissional na minissérie Agosto, na peça Desejo, de Eugene O'Neill e em Forever, filme sexo-cabeça de Walter Hugo Khouri.
Em 2000, ganhou o prêmio Melhores do Ano - Domingão do Faustão, na categoria Melhor Atriz, por sua atuação como a protagonista Helena, na novela Laços de Família, de Manoel Carlos.
Apesar de ter feito inúmeros personagens importantes na Rede Globo, como nas novelas Coração Alado, Brilhante, Mandala, Perigosas Peruas, Laços de Família, O Clone e nas minisséries Riacho Doce, Desejo, Agosto e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, a atriz se queixou, na mídia, da falta de bons convites e papéis para a TV: "Para eu voltar às novelas quero um personagem de verdade. Sou uma atriz." definiu.
Foi indicada quatro vezes ao Troféu Imprensa, na categoria Melhor Atriz como: Luiza Sampaio em Brilhante em 1981, Jocasta Silveira em Mandala em 1987 cujo tema era a música O Amor E O Poder de Rosana Fiengo, Helena em Laços de Família em 2000 e Ivete em O Clone em 2001, depois Salve Jorge, em 2012, no qual interpretou a vilã Irina.
Vera Fischer foi internada por decisão própria, em julho de 2011, numa clínica de reabilitação para dependentes químicos, na Barra da Tijuca, pois ainda não se livrara do vício em drogas. Essa é a terceira vez que se internava.
Em 2015, Vera retornou aos palcos paulistanos após 17 anos com a peça Relações Aparentes, do britânico Alan Ayckbourn. Em entrevista ao programa Altas Horas, de Serginho Groisman, a atriz afirmou que se apaixonou apenas duas vezes na vida: uma vez por Perry Salles, seu primeiro marido, e outra por seu segundo marido, Felipe Camargo.
No teatro, atua em grandes produções, como Negócios de Estado, Macbeth (1992), Desejo (1993), Gata em Teto de Zinco Quente (1998), A Primeira Noite de um Homem (2004) e Porcelana Fina (2006).
Final de Mandala.
Riacho Doce.
O Clone.
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